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Mostrando postagens de maio, 2015

Recuar

"Do brinde restou a mentira: talvez tudo termine, sim. Em entrelinhas ou não, talvez tenha faltado dizer: amo-te e, não como os demais, que já passaram por essas minhas páginas em branco, talvez eu tenha te dado muito; talvez fosse eu quem ultrapassou as expectativas numa curva côncava, ascendente, e não esperei." Rodrigo Vignoliem Nunca havia tentado mas, desta vez, sabia que precisava demolir as paredes acústicas da alma e deixar o som dela se mesclar com a razão, que gritava e implorava por espaço. Nem sabia se queria, só sentia que precisava. De uma urgência que só se explica no inconsciente das almas inquietas, como era a dela. As palavras saiam de sua boca como pequenos pedaços de algodão mas, voltavam ao seu coração como gostas de ácido, que na dose certa causam apenas cicatrizes doloridas e permanentes. Deformam, transformam, desenham e nos pertencem. O amor não é doce? Ela vendou os olhos para não se ver no espelho. Decidiu pela primeir