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Mostrando postagens de abril, 2013

Sucumbir

Não que fosse fácil continuar adotando aquele status, mas confesso que a zona de conforto onde me encontrava mantinha a cicatriz dentro do peito intacta e isso, por aquele momento, bastava. Sempre tive uma mania de ter medo da vida, medo do passo seguinte. Se bem que, nem sempre na verdade. Não me lembro exatamente como começou ou de onde ele, o medo, veio. Mas no fim  instalou-se da mesma forma. Eu chamo de mania porque, embora eu não goste de admitir, eu meio que escolhi olhar de longe. Decidi ser a leitora ao invés da personagem da historia. Afinal, e você deve concordar comigo, é ridiculamente mais fácil apenas fechar o livro quando a fabula começa a incomodar e sucumbir. Quem me escuta falar imagina o quão devastador foi ou deve ter sido viver as coisas que vivi. E embora no começo poucas pessoas colocassem fé nos meus traumas eu sempre os fiz ser muito reais. Fazia questão de gritar bem alto os nomes dos demônios que me assombravam como uma maneira de valida-los. Ess